Curiosidades sobre tudo que me interessa: de filosofia a romances policiais, de economia a imagens que dispensam qualquer comentário.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
III Ciclo de seminários: Marco Cavalieri fala sobre o lugar de Veblen na academia americana
Vai chegando ao final o III Ciclo de Seminários em Metodologia e História do Pensamento Econômico
promovido pelo Cedeplar. Na segunda-feira, dia 26 de novembro, realizaremos o último evento dessa série, para o qual convidamos o Prof. Marco Antonio Ribas Cavalieri,
da UFPR.
Marco Cavalieri é um dos excelentes alunos que passaram pelo Cedeplar e, mais que tudo, um bom amigo. Cursou aqui seu doutorado em economia, tendo defendido uma tese sobre o pensamento e o tempo de Veblen, trabalho que foi orientado por João Antonio de Paula e ganhou o Prêmio UFMG de Teses em 2010.
No texto que servirá de base para seu seminário, Marco volta a examinar a obra de Veblen e discute o lugar que ele ocupava entre os economistas americanos de seu tempo. Analisando a audiência, o contexto e a estrutura da argumentação empregada por aquele autor em textos publicados entre 1898 e 1909, Marco propõe uma interpretação da estratégia retórica que ele adotou para criticar e, ao mesmo tempo, "reinventar a tradição" do pensamento econômico que o antecedeu.
O seminário será aberto a participação de todos os interessados e acontecerá na segunda, 26/11, às 14h30, no auditório 2 da FACE-UFMG. Estão todos convidados!
PS em 03/12/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário:
Marco Cavalieri é um dos excelentes alunos que passaram pelo Cedeplar e, mais que tudo, um bom amigo. Cursou aqui seu doutorado em economia, tendo defendido uma tese sobre o pensamento e o tempo de Veblen, trabalho que foi orientado por João Antonio de Paula e ganhou o Prêmio UFMG de Teses em 2010.
No texto que servirá de base para seu seminário, Marco volta a examinar a obra de Veblen e discute o lugar que ele ocupava entre os economistas americanos de seu tempo. Analisando a audiência, o contexto e a estrutura da argumentação empregada por aquele autor em textos publicados entre 1898 e 1909, Marco propõe uma interpretação da estratégia retórica que ele adotou para criticar e, ao mesmo tempo, "reinventar a tradição" do pensamento econômico que o antecedeu.
O seminário será aberto a participação de todos os interessados e acontecerá na segunda, 26/11, às 14h30, no auditório 2 da FACE-UFMG. Estão todos convidados!
PS em 03/12/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário:
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A aula magna de Jairus Banaji pelo Prêmio Deutscher 2011
Jairus Banaji ganhou o Prêmio Deutscher em 2011 por seu livro Theory as History: essays on modes of production and exploitation (Haymarket Books, 2011).
Na semana passada, ele proferiu sua aula magna (memorial lecture) durante a Historical Materialism 2012 Ninth Annual Conference, realizada em Londres. O video abaixo reproduz a aula na íntegra:
Na semana passada, ele proferiu sua aula magna (memorial lecture) durante a Historical Materialism 2012 Ninth Annual Conference, realizada em Londres. O video abaixo reproduz a aula na íntegra:
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
III Ciclo de seminários: Laura Valladão discute Marshall e a reforma social
Na próxima segunda-feira, dia 05/11, acontece mais uma atividade do III Ciclo de Seminários em Metodologia e História do Pensamento Econômico, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Metodologia e HPE do Cedeplar-UFMG. Dessa vez, vamos trazer ao Cedeplar a Profa. Laura Valladão Mattos, que virá apresentar um seminário
sobre Marshal e a reforma social.
Laura Mattos é professora do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Seus trabalhos abordam da teoria econômica e da filosofia social de autores como Adam Smith, John Stuart Mill e Alfred Marshall. Ela é autora de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e do livro Economia política e mudança social: a filosofia econômica de John Stuart Mill (São Paulo: Edusp, 1998), que resultou de sua tese de doutoramento em Economia na USP.
O texto-base de sua apresentação está disponível para consulta.
PS em 07/11/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário.
Laura Mattos é professora do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Seus trabalhos abordam da teoria econômica e da filosofia social de autores como Adam Smith, John Stuart Mill e Alfred Marshall. Ela é autora de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e do livro Economia política e mudança social: a filosofia econômica de John Stuart Mill (São Paulo: Edusp, 1998), que resultou de sua tese de doutoramento em Economia na USP.
O texto-base de sua apresentação está disponível para consulta.
PS em 07/11/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Marx, o caderno B113 e a crise
Estive há duas semanas no Instituto de Economia da Unicamp, a convite dos Professores Maurício Serra e Simone Deos, para apresentar um seminário com o mesmo título desse post: Marx, o caderno B113 e a crise.
"Mas o que é o tal caderno B113?", perguntará o leitor. É um dos quase 200 cadernos de excertos, manuscritos deixados por Marx, contendo longas e minuciosas anotações sobre livros e outras publicações de economia, história, filosofia e outras áreas científicas que ele estudou ao longo de sua vida. São extratos que ele copiou, resumiu e comentou em cadernos redigidos para seu uso pessoal. Esse material segue, até hoje, inédito e, deste modo, inacessível ou desconhecido para a imensa maioria dos pesquisadores de sua obra.
Esse é um tema que tem frequentado a minha agenda de pesquisa nos últimos anos: a edição das obras de Karl Marx e os seus manuscritos inéditos. Algum tempo atrás, escrevi um artigo sobre David Riazanov e a primeira tentativa de editar a Marx-Engels-Gesamtausgabe, as obras completas de Marx e Engels. O texto foi publicado em 2010 na revista Economia, editada pela Anpec, e pode ser acessado por meio do link abaixo:
Posteriormente, a investigação sobre o tema evoluiu no âmbito dos trabalhos do grupo de pesquisa em Economia Política Contemporânea do Cedeplar-UFMG, que contaram com o apoio inestimável dos professores Rolf Hecker e Michael Krätke e resultaram no texto que serviu de base para minha apresentação na Unicamp. Trata-se de um artigo escrito a muitas mãos e que agora está disponível em meio eletrônico no site da Review of Radical Political Economics:
Além de apresentar o caderno B113, o artigo sugere sua importância para a compreensão dos aspectos financeiros e monetários das crises econômicas que Marx investigou depois de publicar o primeiro livro de O Capital. Como afirma o resumo:
A pesquisa continua.
Karl Marx, ilustração de Cássio Loredano |
Esse é um tema que tem frequentado a minha agenda de pesquisa nos últimos anos: a edição das obras de Karl Marx e os seus manuscritos inéditos. Algum tempo atrás, escrevi um artigo sobre David Riazanov e a primeira tentativa de editar a Marx-Engels-Gesamtausgabe, as obras completas de Marx e Engels. O texto foi publicado em 2010 na revista Economia, editada pela Anpec, e pode ser acessado por meio do link abaixo:
Hugo E. A. da Gama Cerqueira. David Riazanov e a edição das obras de Marx e Engels. Economia, v. 10(1): 199-215, 2010.
Posteriormente, a investigação sobre o tema evoluiu no âmbito dos trabalhos do grupo de pesquisa em Economia Política Contemporânea do Cedeplar-UFMG, que contaram com o apoio inestimável dos professores Rolf Hecker e Michael Krätke e resultaram no texto que serviu de base para minha apresentação na Unicamp. Trata-se de um artigo escrito a muitas mãos e que agora está disponível em meio eletrônico no site da Review of Radical Political Economics:
Joao Antonio de Paula, Hugo E. A. da Gama Cerqueira, Alexandre Mendes Cunha, Carlos Eduardo Suprinyak, Leonardo Gomes de Deus, and Eduardo da Motta e Albuquerque. Notes on a Crisis: The Exzerpthefte and Marx's Method of Research and Composition. Review of Radical Political Economics, 2012. DOI 10.1177/0486613412458648.
Além de apresentar o caderno B113, o artigo sugere sua importância para a compreensão dos aspectos financeiros e monetários das crises econômicas que Marx investigou depois de publicar o primeiro livro de O Capital. Como afirma o resumo:
"The contents of this notebook reveal a systematic effort to investigate new features of financial markets and institutions which were spreading throughout Europe during the 1860’s, and which were put in sharp evidence by the events that surrounded the Overend, Gurney crisis in England, in 1866. Besides offering valuable clues with respect to Marx’s method of investigation and composition, the relevance of the themes comprised in the notebook for the analysis developed in part five of Capital’s volume III suggests that these manuscript excerpts and notes were part of the preparatory material for a future revision of that book, which Marx was never able to carry through."
A pesquisa continua.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
III Ciclo de seminários: Claudia Heller discute a função emprego de Keynes
Claudia Heller |
Claudia Heller é professora do Departamento de Economia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Sua pesquisa acadêmica gira em torno de temas de teoria econômica e de história do pensamento econômico.
Ela é autora de artigos sobre Keynes, Hicks, Harrod e Robinson, além de um livro premiado - Oligopólio e Progresso Técnico no Pensamento de Joan Robinson (São Paulo: Hucitec, 2000) -, que resultou de sua tese de doutoramento em Economia na Unicamp.
Os textos que servirão de apoio a sua apresentação já estâo disponíveis para consulta: O modelo Z-D e a função emprego e Keynes's slip of the pen. Como sempre, o seminário será aberto a participação de todos os interessados.
PS em 31/10/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Sobre o Nobel de Economia
Está aberta a temporada de anúncio dos ganhadores do Prêmio Nobel. Já foram divulgados os nomes dos ganhadores dos prêmios de física, medicina e química. Resta saber quem vai levar a premiação em literatura e pela paz. E, é claro, resta saber também quem será o ganhador do Nobel em economia.
Ocorre que, a rigor, não existe um prêmio Nobel de economia: essa disciplina não foi mencionada no testamento de Alfred Nobel que estabeleceu a criação do prêmio. Porém, em 1968 o Sveriges Riksbank - o banco central da Suécia - decidiu fazer uma doação a Fundação Nobel para permitir a criação de uma premiação em memória de Alfred Nobel e destinada a homenagear os economistas que deram contribuições relevantes para o desenvolvimento de sua disciplina. Algo no mesmo espírito, portanto, do Prêmio Nobel de outras áreas. De lá para cá, a Real Academia de Ciências da Suécia já escolheu 69 ganhadores em 43 edições do Prêmio. No próximo dia 15 de outubro, segunda-feira, será indicado o nome do ganhador (ou dos ganhadores) do Prêmio em 2012. As apostas já estão abertas.
O que pouca gente sabe é que razões que levaram o banco central sueco a criar esse prêmio e que consequências ele teve para a profissão de economista. Esse é justamente o tema do comentário de Phil Mirowski no vídeo abaixo, que vale a pena ser visto, especialmente nesse período.
Philip Mirowski é professor de economia e de história e filosofia da ciência na University of Notre Dame. É o autor de alguns dos mais interessantes trabalhos em história do pensamento econômico, metodologia da economia e economia da ciência. De More heat than light (1989) a Machine dreams (2001), de The effortless economy of science? (2004) a ScienceMart™ (2010), sua pesquisa enfatiza as relações entre a economia e as outras ciências, bem como as relações entre essas disciplinas e o contexto social mais amplo em que se desenvolveram. Seu texto é sempre instigante e repleto de ideias novas e ousadas. Uma leitura que faz pensar, mesmo que nem sempre se possa concordar com o argumento. Para conhecer um pouco mais sobre sua biografia e seu trabalho, esse texto é um bom começo.
Ocorre que, a rigor, não existe um prêmio Nobel de economia: essa disciplina não foi mencionada no testamento de Alfred Nobel que estabeleceu a criação do prêmio. Porém, em 1968 o Sveriges Riksbank - o banco central da Suécia - decidiu fazer uma doação a Fundação Nobel para permitir a criação de uma premiação em memória de Alfred Nobel e destinada a homenagear os economistas que deram contribuições relevantes para o desenvolvimento de sua disciplina. Algo no mesmo espírito, portanto, do Prêmio Nobel de outras áreas. De lá para cá, a Real Academia de Ciências da Suécia já escolheu 69 ganhadores em 43 edições do Prêmio. No próximo dia 15 de outubro, segunda-feira, será indicado o nome do ganhador (ou dos ganhadores) do Prêmio em 2012. As apostas já estão abertas.
O que pouca gente sabe é que razões que levaram o banco central sueco a criar esse prêmio e que consequências ele teve para a profissão de economista. Esse é justamente o tema do comentário de Phil Mirowski no vídeo abaixo, que vale a pena ser visto, especialmente nesse período.
Philip Mirowski é professor de economia e de história e filosofia da ciência na University of Notre Dame. É o autor de alguns dos mais interessantes trabalhos em história do pensamento econômico, metodologia da economia e economia da ciência. De More heat than light (1989) a Machine dreams (2001), de The effortless economy of science? (2004) a ScienceMart™ (2010), sua pesquisa enfatiza as relações entre a economia e as outras ciências, bem como as relações entre essas disciplinas e o contexto social mais amplo em que se desenvolveram. Seu texto é sempre instigante e repleto de ideias novas e ousadas. Uma leitura que faz pensar, mesmo que nem sempre se possa concordar com o argumento. Para conhecer um pouco mais sobre sua biografia e seu trabalho, esse texto é um bom começo.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Críticas ao Qualis: um esclarecimento
Mal foi divulgado o novo Qualis da área de Economia e as críticas já começaram aqui e acolá. À luz do que eu disse em postagem anterior, é muito natural que elas existam e algumas são, a meu ver, pertinentes. Outras, porém, não se justificam e decorrem em larga medida do desconhecimento ou de ideias equivocadas a respeito do que é o Qualis. É fundamental notar que o Qualis não é e nem pode ser um ranking de revistas de Economia. Ele é, antes de tudo, uma ferramenta da Capes para a avaliação da pós-graduação da área de Economia. Dito isso, é preciso reconhecer que ele também é usado por outras instituições, como universidades e o CNPq, e para outros fins, como a avaliação de pesquisadores ou candidatos a vagas docentes, o que pode ser (e frequentemente é) um uso ainda mais problemático.
De todo modo, quando se tem em mente o objetivo da Capes ao criar essa ferramenta, algumas coisas que a primeira vista soam estranhas passam a fazer sentido. Por exemplo, há quem se surpreenda com a inclusão de uma revista como o International Journal of Hydrogen Energy no Qualis da área de Economia. A surpresa se explica pela expectativa de que o Qualis de Economia seja um ranking de periódicos dessa área. O que faz a Hydrogen Energy aí? A explicação, no entanto, é simples: queiramos ou não, o Qualis de Economia deve incluir todas as revistas em que algum professor de um programa de pós-graduação em Economia publicou um artigo. Esse artigo é parte da produção científica da área e deverá ser considerado para efeito da avaliação do programa de pós-graduação em que esse docente leciona.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
O novo Qualis da área de Economia
A Capes acaba de publicar um comunicado sobre o novo Qualis da área de Economia para o triênio em curso. A classificação das revistas já foi
atualizada e pode ser consultada no Web Qualis.
As principais novidades são:
Como já tive oportunidade de comentar com alguns colegas, o documento expressou um compromisso possível entre os membros da comissão, da qual tomei parte. Duvido que alguém tenha saído da reunião satisfeito com o resultado. As razões para essa insatisfação, porém, são consideravelmente diversas e até mesmo opostas, o que expressa a dificuldade de nossa área no estabelecimento de critérios de classificação e na atribuição dos conceitos às revistas. Há divergências sobre critérios de avaliação de trabalhos acadêmicos, diferenças de compreensão teórica e metodológica sobre a área de economia e sobre a natureza do trabalho interdisciplinar, além de outros tipos de desacordo.
A comissão propôs que no início de 2013 seja organizada uma rodada de discussões sobre o Qualis, para tentar reduzir as divergências e pactuar critérios para os próximos triênios. É algo que julgo importante tentar, mesmo que a tarefa seja muito difícil. Se essa ideia prosperará e chegará a bom termo, é algo que vai depender de nossa iniciativa e capacidade de conversar mesmo divergindo. A ver.
As principais novidades são:
1. a promoção de quatro revistas nacionais a B1, a saber: a Revista de Economia Política, a Estudos Econômicos, a Revista Brasileira de Economia, e a EconomiA (revista da Anpec).
2. o estabelecimento de um teto para o conceito atribuído a revistas de outras áreas: B2, se forem nacionais, e A2 se forem internacionais.
Como já tive oportunidade de comentar com alguns colegas, o documento expressou um compromisso possível entre os membros da comissão, da qual tomei parte. Duvido que alguém tenha saído da reunião satisfeito com o resultado. As razões para essa insatisfação, porém, são consideravelmente diversas e até mesmo opostas, o que expressa a dificuldade de nossa área no estabelecimento de critérios de classificação e na atribuição dos conceitos às revistas. Há divergências sobre critérios de avaliação de trabalhos acadêmicos, diferenças de compreensão teórica e metodológica sobre a área de economia e sobre a natureza do trabalho interdisciplinar, além de outros tipos de desacordo.
A comissão propôs que no início de 2013 seja organizada uma rodada de discussões sobre o Qualis, para tentar reduzir as divergências e pactuar critérios para os próximos triênios. É algo que julgo importante tentar, mesmo que a tarefa seja muito difícil. Se essa ideia prosperará e chegará a bom termo, é algo que vai depender de nossa iniciativa e capacidade de conversar mesmo divergindo. A ver.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
III Ciclo de seminários: Leopoldo Waizbort discute a teoria do dinheiro de Simmel
Nessa segunda-feira, 03/09/12, daremos início ao III Ciclo de Seminários em Metodologia e História do Pensamento Econômico. Trata-se de uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Metodologia e História do Pensamento Econômico do Cedeplar, que pretende alcançar dois objetivos. Em primeiro lugar, estabelecer uma maior integração entre os pesquisadores atuantes no Brasil nas áreas de História do Pensamento Econômico e Metodologia da Economia, possibilitando a criação e consolidação de laços de cooperação acadêmica inter-institucional. Em segundo lugar, estabelecer o Cedeplar e a UFMG como centros de referência no Brasil para todos aqueles envolvidos nessas duas frentes de pesquisa, sejam eles professores, pesquisadores ou estudantes de graduação e pós-graduação.
Nessa segunda-feira, receberemos o Prof. Leopoldo Waizbort, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, que apresentará um seminário sobre a teoria do dinheiro na obra de Georg Simmel. O Prof. Leopoldo é autor de diversos trabalhos sobre o grande cientista social e filósofo alemão, dentre os quais destaca-se o volume As aventuras de Georg Simmel, publicado pela Editora 34 no ano de 2000 e reeditado em 2006.
Esse primeiro evento de nosso III Ciclo de Seminários será uma iniciativa conjunta o Grupo de Pesquisa em Economia Política Contemporânea, coordenado pelo professores Eduardo da Motta e Albuquerque e João Antonio de Paula.
Estão todos convidados a participar da apresentação, a partir das 15h, no auditório 1070 da FACE-UFMG.
PS em 31/10/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário.
Nessa segunda-feira, receberemos o Prof. Leopoldo Waizbort, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, que apresentará um seminário sobre a teoria do dinheiro na obra de Georg Simmel. O Prof. Leopoldo é autor de diversos trabalhos sobre o grande cientista social e filósofo alemão, dentre os quais destaca-se o volume As aventuras de Georg Simmel, publicado pela Editora 34 no ano de 2000 e reeditado em 2006.
Esse primeiro evento de nosso III Ciclo de Seminários será uma iniciativa conjunta o Grupo de Pesquisa em Economia Política Contemporânea, coordenado pelo professores Eduardo da Motta e Albuquerque e João Antonio de Paula.
Estão todos convidados a participar da apresentação, a partir das 15h, no auditório 1070 da FACE-UFMG.
PS em 31/10/12: confira abaixo um pequeno registro fotográfico do seminário.
terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
As tolices que a gente lê.
Acho impressionante a capacidade da imprensa brasileira de difundir asneiras sem pé nem cabeça. Nessa semana, vi matérias como essa em vários canais de televisão e jornais. Elas divulgavam o resultado de uma "pesquisa" feita por um certo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revelando que, "dentre 30 países pesquisados, o Brasil é que oferece o pior retorno em benefícios à população dos valores arrecadados por meio dos impostos."
Alguém se deu ao trabalho de ler o "estudo"? Ele está disponível no site do IBPT. Tem só seis páginas, contando com a capa e o currículo dos "pesquisadores" (dessa vez, nenhum economista na equipe responsável). As letras são garrafais, o espaço entre linhas generoso e traz uma longa tabela. Recomendo a leitura: é divertido, especialmente se você não for como eu, que até hoje me irrito com essas barbaridades.
Alguém se deu ao trabalho de ler o "estudo"? Ele está disponível no site do IBPT. Tem só seis páginas, contando com a capa e o currículo dos "pesquisadores" (dessa vez, nenhum economista na equipe responsável). As letras são garrafais, o espaço entre linhas generoso e traz uma longa tabela. Recomendo a leitura: é divertido, especialmente se você não for como eu, que até hoje me irrito com essas barbaridades.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Os melhores romances policiais de 2011
É começo de ano e, por pura ociosidade, resolvi fazer uma lista dos melhores romances policiais que eu li no último ano. Não é, portanto, uma seleção entre todos os lançamentos de 2011, mas uma lista daqueles que mais gostei entre os romances lançados em 2011 e que pude ler.
São cinco livros de autores que eu já conhecia bem: dois escoceses (Rankin e Samson), dois escandinavos (Nesbo e Mankell) e uma francesa (Vargas). O sexto é de Indridason, um autor nórdico menos conhecido (ao menos para mim). A lista é essa:
Ian Rankin. Denúncias (tradução de Álvaro Hattnher, Cia das Letras, 2011).
Ian Rankin é um escritor escocês consagrado pela série de 17 livros protagonizados pelo detetive John Rebus. Iniciada em 1987 com Knots and crosses e concluída vinte anos mais tarde com Exit music, a série teve 10 episódios adaptados para televisão. No Brasil, só três volumes foram publicados pela Cia das Letras: Questão de sangue (2007), Os ressuscitados (2008) e O enigmista (2010).
Denúncias, lançado originalmente em 2009 com o título de The complaints, é o primeiro romance de uma nova série cujo personagem central é o inspetor Malcolm Fox, da Divisão de Denúncias (The Complaints and Conduct Department) da Polícia de Lothian and Borders, em Edimburgo. A exemplo de Rebus, Fox é um homem dividido e atormentado, às voltas com o alcoolismo, crises pessoais e dilemas morais que o tornam um perfeito exemplar dos personagens da vertente contemporânea do romance policial escocês, aquilo que já se convencionou chamar de Tartan Noir. Agora é torcer para que a editora lance outro livro de Rankin em 2012.
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