terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Os melhores romances policiais de 2018


Hoje é o último dia de minhas férias e decidi retomar um hábito que mantive por um bom tempo, mas que, por falta de tempo, ficou suspenso nos últimos dois anos: o de listar aqui alguns dos melhores romances políciais que li no ano que terminou. A lista não tem qualquer pretensão além de fazer um registro pessoal mas, a julgar pela popularidades destas postagens, pode servir para mais alguém como uma espécie de sugestão de leituras.

Ressalvo, de todo modo, que a lista não é de lançamentos, isto é, de livros publicados em 2018, mas dos melhores entre os romances policiais (em sentido amplo) que pude ler no último ano. Sem mais comentários, foram os seguintes:



Polícia, de Jo Nesbo. 
Tradução de Kristin Garrubo.
Editora Record, 2017.

O sol da meia-noite, de Jo Nesbo. 
Tradução de Christian Schwartz e Liliana Negrello.
Editora Record, 2018.

   Com a morte de Stieg Larsson e Henning Mankell, não tenho dúvida alguma de afirmar que Jo Nesbo é o melhor autor vivo de romances policiais nórdicos (o meu estilo preferido). Sua assinatura é praticamente a certeza de um bom livro e estes dois, que li no ano passado, não desapontam.

Polícia
é o penúltimo volume publicado da série com o detetive Harry Hole, um personagem inesquecível, às voltas com seus demônios, e o principal responsável pelo sucesso da série, que já vendeu milhões de exemplares. O volume seguinte, Sede, já foi lançado em português e, em 2019, deve sair Kniv (Faca), que ainda não tem previsão de ser publicado por aqui. 

O sol da meia-noite
, por sua vez, dá continuação a Sangue na neve, e é o segundo volume da série protagonizada por Olav Johansen, um matador de aluguel que tem enorme dificuldade em desempenhar sua profissão. Por conta disso, ele tem que fugir do seu antigo patrão, um traficante de Oslo que pôs sua cabeça a prêmio, indo parar numa remota cidadezinha norueguesa habitada por uma comunidade de seguidores do laestadianismo. É Nesbo em um de seus melhores momentos.



O desaparecido, de Dror Mishani. 
Tradução de Paulo Geiger.
Cia das Letras, 2017.

Dror Mishani é um autor israelense. Estudioso da literatura de romances policiais, é também um escritor de mão cheia. O desaparecido é seu primeiro livro e, até aqui, o único traduzido para o português. Foi escrito enquanto o autor tentava redigir uma tese de doutoramento, o que por si só já é curioso. Posso assegurar que a narrativa e o personagem principal, o detetive Avraham Avraham, são diferentes de tudo que eu já tinha lido. Não por acaso, o livro acabou ganhando o prestigioso Martin Beck Award, conferido pela Svenska Deckarakademin, a Academia Sueca de Autores de Romances Policiais.

Numa palavra? Leiam!






Gênese, de Karin Slaughter. 
Tradução de Gustavo Mesquita.
Editora Record, 2017.

Destroçados, de Karin Slaughter. 
Tradução de Cláudia Costa Guimarães.
Editora Record, 2018.

Karin Slaughter se destaca entre as autoras americanas mais recentes da área. Nestes volumes dois de seus personagens mais famosos se encontram e dividem a mesma estória: Sara Linton, uma médica pediatra e (ex-) legista em tempo-parcial, e Will Trent, agente especial do Georgia Bureau of Investigation (GBI) em Atlanta.

Pra resumir: dois bons suspenses, destes que prendem a atenção, mas não convém esperar muito mais do que isso.








terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Obras Clássicas do Pensamento Económico Português

Boa notícia: os 30 volumes da coleção Obras Clássicas do Pensamento Económico Português, editada por José Luís Cardoso, estão disponíveis agora em meio eletrônico. São vinte títulos lançados nos anos 1990, mas há muito esgotados ou difíceis de encontrar.

Preciosidades pra quem é do ramo.