sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Friedrich Engels 200: still more books

This post is an update to my previous lists of books on Engels' life and work that are being published this year (check the first list and the second one).

In 2020 we celebrate the 200th anniversary of Friedrich Engels's birth. 

 





Detlef von Lehnert, Christina Morina (Hrsg.).
Friedrich Engels im Wuppertal: Auf den Spuren des Denkers, Machers und Revolutionärs im »deutschen Manchester«.
Metropol Verlag, 2020.

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Frank Jacob (Hrsg.).
Engels @ 200: Reading Friedrich Engels in the 21st Century.

Büchner-Verlag, 2020.

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Klaus Körner (Hrsg.).
E Dear Frederick! Lieber Mohr!
Friedrich Engels und Karl Marx in Briefen
.
WBG Theiss, 2020.

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Michael Driever.
Auf den Spuren von Karl Marx und Friedrich Engels.
Reise Know-How Rump, 2020.

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sábado, 7 de novembro de 2020

Friedrich Engels 200: more books

This post is an attempt to update a previous list of the books on Engels' life and work that are being published this year. In 2020 we celebrate the 200th anniversary of Friedrich Engels's birth.




Reiner Rhefus.
Friedrich Engels im Wuppertal: Auf den Spuren des Denkers, Machers und Revolutionärs im »deutschen Manchester«.
VSA: Verlag, 2020.

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Michael Roberts.
Engels 200 – his contribution to political economy.
Lulu, 2020.

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Eberhard Illner, Hans Frambach, Norbert Koubek (Hrsg.).
Friedrich Engels: Das rot-schwarze Chamäleon.
WBG, 2020.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

UFMG Talks: O futuro do emprego e do trabalho pós-covid19

Hoje foi dia de participar do UFMG Talks, a série de eventos organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UFMG para disseminar e divulgar a ciência e as pesquisas desenvolvidas pela Universidade, apresentando sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade.

A proposta para esta edição foi uma conversa sobre trabalho, emprego, renda e o papel do Estado na recuperação econômica pós-pandemia. Pra minha imensa satisfação, dividi a apresentação com a Profa. Simone Wajnman, minha colega no Cedeplar e na Faculdade de Ciências Econômicas, além de amiga querida.

As apresentações e o debate podem ser vistos no canal da TV UFMG no YouTube. Quero registrar meu agradecimento ao Prof. Mario Campos, Pró-Reitor de Pesquisa, pelo convite, e a toda a equipe da PRPq e do Cedecom que produziu e realizou o evento.

 

 



quinta-feira, 7 de maio de 2020

A UFMG e o enfrentamento da Covid-19

Hoje foi dia de participar da Marcha Virtual pela Ciência! e de falar no webinar Fique em casa com a ciência e com a UFMG: mobilizações da Universidade para o enfrentamento da Covid-19.

Fiquei contente e honrado de dividir a mesa com as professoras e amigas Sandra Regina Goulart Almeida, Reitora da UFMG, e Cristina Alvim, da Faculdade de Medicina da UFMG, e com o Professor Flávio Fonseca, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Contente, também, de poder falar de uma Universidade Federal de Minas Gerais que não fugiu da luta e tem encarado o bom combate, o combate à pandemia, suas consequências econômicas e sociais, e ao obscurantismo dos que negam a ciência e faltam com a verdade.

Graças ao Marcílio Lana e à Fábia Lima, do Cedecom-UFMG, a íntegra do webinar foi registrada em vídeo.

Minha fala, sobre A Universidade e os desafios sociais e econômicos da pandemia de Covid-19 começa em 43:30.



segunda-feira, 4 de maio de 2020

Friedrich Engels 200: the books

In 2020 we celebrate the 200th anniversary of Friedrich Engels's birth. This post is an attempt to list the books on Engels' life and work that are being published in this bicentenary year. 

Thanks to Magnus Bernhardsen who suggested making this list!

It's worth mentioning that many works by Engels are available on line in Zeno.org. Translations of some of these texts can be found in the Marxists Internet Archive.



Christoph Heuer, Fabian W. W. Mauruschat, Uwe Garske.
Engels – Revolutionär und Unternehmer.
Edition 52, 2020.

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Tilman Röhrig.
Und morgen eine neue Welt - Der große Friedrich-Engels-Roman.
Pendo Verlag, 2019.

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Detlef Vonde.
Auf den Barrikaden: Friedrich Engels und die »gescheiterte Revolution« von 1848/49.
Verlag Edition Köndgen, 2020.

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Dirk Walbrecker.
Auf Bruch - Der junge Engels im Wupper-Tal.
Verlag Edition Köndgen, 2020.

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Rolf Hecker, Ingo Stützle (ed.).
Engels' Anti-Dühring: Kontext, Interpretationen, Wirkung..
Berlin: Dietz, 2020.

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Rainer Lucas, Reinhard Pfriem, Hans-Dieter Westhoff (eds.).
Arbeiten am Widerspruch – Friedrich Engels zum 200. Geburtstag.
Marburg: Metropolis Verlag, 2020.

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Michael Krätke (ed.).
Friedrich Engels oder: Wie ein Cotton-Lord den Marxismus erfand.
Berlin: Dietz, 2020.

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Kaan Kangal.
Friedrich Engels and the Dialectics of Nature.
Palgrave Macmillan, 2020.

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Michael Brie.
Sozialist-Werden: Friedrich Engels in Manchester und Barmen 1842–1845.
Berlin: Rosa-Luxemburg-Stiftung, 2020.

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Terrell Carver.
Engels before Marx.
Palgrave Macmillan, 2020.

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Paul Blackledge.
Friedrich Engels and Modern Social and Political Theory.
SUNY Press, 2019.

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Johann-Günther König.
Friedrich Engels - Die Bremer Jahre 1838 bis 1841.
Bremen: Kellner Verlag, 2008. (reedited as e-book).

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Johannes Oehme (ed.), Friedrich Engels.
ENGELS to go: Worte für Fortschritt und Emanzipation.
Neues Leben, 2020.

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André POLOczek (ed.).
Engels-Gesichter.
Verlag Edition 52, 2019.

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Lars Bluma (ed).
Friedrich Engels - Ein Gespenst geht um in Europa.
Remscheid: Bergischer Verlag, 2020.

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Camilla Royle.
 A Rebel’s Guide to Engels.
Bookmarks Publications, 2020.

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Por André POLOcze

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Desafios econômicos da pandemia de Covid-19 e do isolamento social

Hoje, a tarde foi dedicada ao web simpósio promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre a Pandemia de Covid-19 e o Isolamento Social.

Aprendi muito ouvindo os colegas e agradeço de coração à Profa. Cristina Alvim e a todos os membros do Comitê de Enfrentamento a Pandemia na UFMG. Agradeço também às equipes do Cedecom e da CAC pelo registro.

A íntegra do simpósio está disponível no YouTube. Minha fala, sobre os Desafios econômicos do isolamento social na Covid 19, começa a partir de 01:41:50.


sábado, 11 de abril de 2020

Notas técnicas dos grupos de pesquisa do Cedeplar-UFMG sobre a Covid-19

Nas últimas semanas, os grupos de pesquisa do Cedeplar, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, produziram notas técnicas sobre diferentes temas relacionados à pandemia de Covid-19, desde projeções sobre a disponibilidade de leitos hospitalares e equipamento de ventilação mecânica até a discussão dos efeitos da crise sobre as populações das periferias urbanas e as medidas que poderiam atenuá-los.

Estes relatórios estão reunidos agora numa série e podem ser consultados na maior base bibliográfica da área de economia, o RePEc. No momento em que escrevo, a íntegra das oito primeiras notas técnicas já está disponível para download:






Cedeplar-UFMG

sexta-feira, 27 de março de 2020

Manifesto dos Professores de Economia da FACE-UFMG

Os Professores de Economia da UFMG decidiram externar em comum sua avaliação sobre o momento: a crise da pandemia de coronavírus, suas consequências econômicas e sociais e as políticas públicas que devem ser adotadas.

A manifestação vai assinada por todos os professores do Departamento de Ciências Econômicas e por alguns colegas aposentados.

A íntegra do texto está disponível em https://tinyurl.com/manifesto-economia-UFMG

Manifesto dos professores de economia da FACE-UFMG

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Teodor Shanin (1930 - 2020)

A primeira vez em que ouvi falar de Teodor Shanin foi durante minha graduação. Alguns de seus textos eram leitura recomendada numa disciplina de Economia Agrícola, ministrada pela saudosa Maria Regina Nabuco. Ela era uma professora que, além de competente, era muito entusiasmada, e tinha retornado há pouco tempo do doutoramento na Universidade de Manchester, na Inglaterra, onde Shanin lecionava desde 1974. Lembro que a lista de leituras da disciplina era extensa, um verdadeiro guia pra quem quisesse entender o assunto.

Naquele tempo, de bibliotecas paupérrimas e em que não havia internet, era comum que cada professor organizasse apostilas com cópias dos textos indicados. As apostilas da Regina eram muitas e alentadas, e incluíam textos de Peasants and Peasant Societies, um volume (um reader) editado por Shanin com trabalhos de referência sobre o campesinato e as relações de produção no campo, temas em que ele tinha se tornado um pesquisador renomado. Eu era ignorante demais pra poder compreender a importância do que estava lendo então e recordo que tinha enorme dificuldade de entender as diferenças entre as várias formas de relações de produção não-capitalistas que nos eram apresentadas. Lembro que acabei fazendo um trabalho em grupo para aquela disciplina, que consistia de alguma econometria bem básica com dados dos censos agrícolas de 1960 e 1975: um desafio pra quem trabalhava com calculadoras Texas ou HP, mas que também não deixava de ser uma forma de escapar do problema de entender aquele emaranhado de conceitos teóricos.

Somente anos mais tarde é que fui ler outro dos livros mais importantes de Shanin, Late Marx and the Russian Road: Marx and the Peripheries of Capitalism, em que ele discute o modo como Marx aborda as sociedades ditas periféricas, como a Rússia: suas particularidades e os desafios de pensar suas formas próprias de transição para a modernidade. Além de capítulos escritos por Shanin e seus colegas, o livro reunia uma versão em inglês da famosa troca de cartas entre Vera Zasulich e Marx, incluindo os vários rascunhos da resposta de Marx que foram descobertos por Riazanov, e que são tão reveladores das dificuldades enfrentadas por Marx em sua reflexão sobre o assunto, bem como textos de Chernyshevsky e documentos do movimento revolucionário Narodnaya Volya, que de algum modo influenciaram a compreensão de Marx sobre a situação russa e, por extensão, dos países periféricos. A publicação deste livro deu início a um debate sobre o tema que se estende até hoje em dia e que venho tentando acompanhar.

Ontem fui surpreendido com a notícia da morte de Shanin na terça-feira, 04/02. Lendo os poucos obtuários publicados até aqui, descobri coisas sobre ele que ignorava completamente: que, quando era adolescente, esteve exilado com a família na Sibéria; que participou da guerra na Palestina em 1948-9, a guerra que levou à independência de Israel; e que criou e dirigiu uma Escola de Ciências Sociais e Econômicas de Moscou (Shaninka), instituição financiada com recursos do fundo criado por Geroge Soros, e que foi parte de um longo esforço empreendido por Shanin, iniciado ainda durante a perestroika, para renovar o ensino de humanidades na Rússia.

Dizem que ele era um tipo quixotesco, dado a encarar desafios tidos por impossíveis, e a levar cada um deles até seu bom termo. O que sei é que ele foi um acadêmico e pesquisador de grande estatura e que a marca característica de seu trabalho era a busca da interdisciplinaridade. Uma marca que que já se evidencia em seus estudos de graduação, cursados em sociologia e em economia, e que se explicita em suas obras, que combinam métodos e recursos teóricos de sociologia, história, economia, política e filosofia. Marca que se deixa também revelar nos autores que Shanin citava como influências determinantes de seu trabalho: Mark Bloch, Alexander Chayanov, Charles Wright Mills and Paul Baran. Interdisciplinaridade que, longe de ser um capricho ou moda, colocou-se como uma exigência para quem, como ele, buscou superar visões simplistas e deterministas dos processos de modernização social, procurando compreender a natureza complexa das sociedades ditas não-desenvolvidas ou em desenvolvimento e desafiando a maneira como a economia convencional ou neoclássica analisa e propõe políticas para estas sociedades. Sua obra fica, certamente, como exemplo e inspiração.

Teodor Shanin (1930-2020)



quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Lembrança do ESAB Esporte Clube

Se a chuva permitir, o Atlético vai joga nesta noite contra o Coimbra, time do qual não tinha a menor notícia.

Por uma destas associações livres, me pequei lembrando do ESAB Esporte Clube, o time da Elektriska Svetsnings-Aktiebolaget, uma fábrica sueca de equipamentos  de solda elétrica, que existia (ainda existe?) em Contagem (MG). O time do ESAB fez uma breve aparição nos anos 1970, quando eu ainda acompanhava estas coisas. Disputou dois ou três campeonatos mineiros. Não era uma Brastemp, mas também não era de se jogar fora. Chegou a contratar jogadores veteranos do Atlético e do Cruzeiro, como Oldair Barchi e Evaldo, e a atrair a atenção da imprensa, como se vê nesta reportagem da Placar.



Times de empresas sempre houve, mas o que me impressionava no ESAB era o visual: o uniforme em preto e amarelo, cores pouco comuns na época, e o escudo retangular, bem diferente dos brasões usuais. Lembro de ter montado um time de futebol de botão do ESAB, combinando lentes pintadas e galalites coloridas, além de um goleiro de caixa de fósforos com o tradicional recheio de chumbo, decorado com fita isolante preta e amarela e o escudo recortado de alguma revista. Modéstia às favas, ficou show.

Lendo aqui e ali, me dou conta de que a lembrança do ESAB, despertada pelo jogo contra o Coimbra, não é tão despropositada como podia parecer à primeira vista. Na verdade, tem lá suas razões de ser: descobri que o uniforme do Coimbra é de um laranja e preto que não chega a ser comum, que o time também nasceu em Contagem e que o escudo (o atual) tem a forma de brasão, mas não deixa de ser bem estiloso. Só espero que a vida do clube não seja tão curta quanto a do ESAB.

PS. Depois de publicar no facebook a primeira versão deste texto, descobri, para minha surpresa, que Leif Grönstedt, o sueco que chegou ao Brasil em 1968 era diretor financeiro da ESAB e um dos principais responsáveis pelo time da empresa, é pai do Eduardo Ragnar Grönstedt, que foi meu aluno na UFMG e nem era nascido quando tudo isso aconteceu. Nesta outra reportagem doa Globo Esporte ele conta um pouco daquela história.


Oldair Barchi (1939-2014)