Frederic Mishkin |
Curiosidades sobre tudo que me interessa: de filosofia a romances policiais, de economia a imagens que dispensam qualquer comentário.
domingo, 29 de agosto de 2010
Mishkin e a economia da Islândia
Dizer que os economistas erram sistematicamente em suas previsões é chover no molhado. Dizer que na imensa maioria das vezes eles se recusam a admitir os próprios erros, também. Mas há situações que vão além do simples erro teórico e envolvem a violação de princípios básicos de honestidade intelectual.
Este parece ser o caso do renomado Frederic S. Mishkin, professor na Graduate School of Business da Columbia University e pesquisador associado do National Bureau of Economic Research. Mishkin já foi consultor do Banco Mundial, do FMI e de vários bancos centrais, além de ter ocupado, entre 2006 e 2008, uma das diretorias do banco central americano, o Federal Reserve System.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Hume e a economia
Terminou ontem o prazo para submissão ao CNPq de pedidos de bolsa de produtividade em pesquisa. O projeto que enviei é um desdobramento do que está em curso. É também uma nova etapa no desenvolvimento da linha de pesquisa sobre a economia política e a filosofia moral do Iluminismo escocês, que venho perseguindo desde meu doutoramento. Até aqui as pesquisas giraram em torno da ética e da economia de Adam Smith. Os resultados foram apresentados em diferentes artigos e estão sendo reunidos em um livro que está programado para aparecer no próximo ano, na coleção Economia Política e Sociedade.
Daqui por diante, o desenvolvimento dessa linha de pesquisa vai se voltar prioritariamente para a compreensão da economia política de David Hume (1711-1776). Meu ponto de partida é a constatação de que, se há um amplo reconhecimento da importância da obra filosófica de Hume, do valor de sua contribuição para disciplinas como a epistemologia, a metafísica, a teoria moral e a filosofia da religião, bem como de sua influência sobre as correntes filosóficas posteriores, o mesmo não pode ser dito a respeito de seus escritos sobre temas econômicos.
Daqui por diante, o desenvolvimento dessa linha de pesquisa vai se voltar prioritariamente para a compreensão da economia política de David Hume (1711-1776). Meu ponto de partida é a constatação de que, se há um amplo reconhecimento da importância da obra filosófica de Hume, do valor de sua contribuição para disciplinas como a epistemologia, a metafísica, a teoria moral e a filosofia da religião, bem como de sua influência sobre as correntes filosóficas posteriores, o mesmo não pode ser dito a respeito de seus escritos sobre temas econômicos.
domingo, 15 de agosto de 2010
Sobre Isaak Rubin
O nome de Isaak Illich Rubin é bem conhecido de economistas, filósofos e cientistas sociais brasileiros, ao menos daqueles que frequentam a abordagem marxista destas disciplinas.
O principal livro de Rubin, A teoria marxista do valor, foi traduzido e publicado em português há trinta anos, em 1980, pela Editora Brasiliense. Originalmente publicado em Moscou, em 1923, com o título de Очерки по теории стоимости Маркса, sua terceira e última edição em russo, lançada em 1928, foi a base para as traduções ocidentais. Mesmo antes de ser traduzido para o português, o livro de Rubin já era lido entre nós nas versões espanhola e americana. Esta última, a primeira tradução a aparecer desde sua publicação, foi preparada por Fredy Perlman e Miloš Samardžija e publicada em 1972. Com base nela, foram feitas outras traduções para línguas ocidentais, como a alemã, a francesa e a italiana.
Frontispício da terceira edição em russo da Teoria marxista do valor. |
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Seminário à vista
Nesta semana demos início aos convites para o próximo seminário do grupo de pesquisa em Economia Política Contemporânea. É o segundo da série iniciada em outubro de 2008 com o seminário sobre os 150 anos dos Grundrisse.
Desta vez, o encontro vai acontecer em novembro, nos dia 11 e 12, com o título de A linha geral. A escolha deste nome é uma brincadeira com o título do livro que resultou do primeiro seminário, o Ensaio geral, sobre o qual pretendo falar num outro post. O nome é também uma homenagem a Eisenstein, que lançou um filme com este mesmo título em 1929.
Desta vez, o encontro vai acontecer em novembro, nos dia 11 e 12, com o título de A linha geral. A escolha deste nome é uma brincadeira com o título do livro que resultou do primeiro seminário, o Ensaio geral, sobre o qual pretendo falar num outro post. O nome é também uma homenagem a Eisenstein, que lançou um filme com este mesmo título em 1929.
Incipit vita nova
Primeiro post a gente não esquece? Talvez. Faz muito tempo que quero colocar esse blog no ar. Isto não quer dizer que ele tenha sido devidamente planejado, que eu tenha pensado com cuidado no que queria fazer.
Dizem que começar um blog de sucesso requer vários cuidados: conteúdo focado, apuro técnico, visual atraente e outras tantas coisas. Se depender disso tudo, este blog já nasce condenado. Mas como não tenho a intenção de reunir centenas de seguidores ou de fazer dele uma fonte de lucro, isso não é razão para deixar a idéia de lado. De fato, "sucesso de público" não é bem o objetivo aqui.
Dizem que começar um blog de sucesso requer vários cuidados: conteúdo focado, apuro técnico, visual atraente e outras tantas coisas. Se depender disso tudo, este blog já nasce condenado. Mas como não tenho a intenção de reunir centenas de seguidores ou de fazer dele uma fonte de lucro, isso não é razão para deixar a idéia de lado. De fato, "sucesso de público" não é bem o objetivo aqui.
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