Um comentário do Afonso Borges publicado no twitter e reproduzido na imagem ao lado me fez pensar no trajeto pelas livrarias de Belo Horizonte que eu fazia costumeiramente no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980. Vamos ver se ainda me lembro...
Podia começar na Nossa Livraria da Tupis, em frente ao velho cinema, que era a mais próxima do ponto do meu ônibus.
Dali à Vozes, na galeria entre Tupis e Espírito Santo.
Depois na Itatiaia, na rua da Bahia.
Subindo a Rua da Bahia até o Maletta, visita obrigatória ao Zé Maria e suas pilhas de livros da Siglo XXI e da FCE. Um tesouro pra quem estudava ciências humanas.
Rápida passagem na Eldorado, antes de contornar o quarteirão e ir à Van Damme namorar os importados. Só mesmo pra namorar, porque na época havia o dólar-livro e eles eram caríssimos pro meu bolso de estudante. O poderoso ar-condicionado da loja era um alívio em dias de calor e chuva.
Dali, se o tempo permitisse, ainda podia fazer variações. Passar na Imprensa Oficial pra ver o Suplemento Literário, na Científica (na Espírito Santo, entre Augusto de Lima e Goitacazes), no Daniel Vaistman (mais abaixo na Espírito Santo), ou no Amadeu.
Eu era feliz e sabia.
PS. Anos mais tarde, houve a Acaiaca, na São Paulo. Acho que nesta época meu roteiro já havia se mudado pras livrarias da Savassi, mas isso já é assunto pra outra postagem.
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