Meu gabinete de curiosidades
Curiosidades sobre tudo que me interessa: de filosofia a romances policiais, de economia a imagens que dispensam qualquer comentário.
segunda-feira, 5 de maio de 2025
No Dia M - o aniversário de Marx
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Sem comentários (28)
quarta-feira, 19 de junho de 2024
A nova edição italiana do Livro I d'O Capital, da Einaudi
Acaba de ser lançada pela Einaudi a nova edição italiana do Livro I d'O Capital, editada por Roberto Fineschi , com traduções feitas por ele e por Stefano Breda, Gabriele Schimmenti e Giovanni Sgrò.
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Kevin Anderson no Cedeplar
O Professor Kevin Anderson apresentará um seminário no Cedeplar no dia 20/09 (quarta-feira, às 14 horas, no auditório 4 da FACE). O tema da apresentação será "Marx’s Late Writings: Concepts of revolutionary change and of alternatives to capitalism".
É a segunda vez que Anderson vem ao Cedeplar e uma excelente oportunidade para discutir os trabalhos teóricos de Marx nos últimos anos de sua vida.
O evento, que integra a série de seminário da Pós-graduação em Economia, é aberto a todos/as interessados/as.
domingo, 13 de agosto de 2023
José Murilo de Carvalho e a UFMG
segunda-feira, 5 de junho de 2023
Nos 300 anos do nascimento de Adam Smith
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Margaret Douglas |
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Barsa, a enciclopédia
A Folha publicou recentemente uma beleza de matéria pra quem é daquela geração que pegou os tempos áureos das enciclopédias e, dentre elas, a Barsa. Trabalho escolar naquela época era sinônimo de "consultar a enciclopédia". Não sei que fim levou a coleção que havia lá em casa, mas a Mirador Internacional, editada pelo Houaiss, eu guardo até hoje (e olhe que me toma um espaço precioso!).
Algumas coisas parecem se repetir na memória das pessoas que viveram o fetiche da Barsa. Aquele nome estranho no último verbete do último volume (Zwingli), por exemplo. A beleza das capas vermelhas gravadas com letras douradas. O fato de que os livros costumavam ficar numa prateleira mais alta da estante, o que, lá em casa, rendeu alguns tombos mais ou menos graves na tentativa temerária de alcançar algum volume. A pretensão de ler todos os volumes -- li alguns -- assim, de enfiada, verbete por verbete. E, claro, o preço altíssimo da coleção, criando a prática do pagamento em prestações. Também pudera: eram muitos volumes, com encadernação luxuosa e papel de boa qualidade, sem falar no custo da produção do texto.
O artigo me fez lembrar ainda da figura do vendedor de bibliotecas, um sujeito bem apessoado e de boa conversa, que era recebido na sala de visitas das casa de classe média e carregava uma mala com exemplares de amostra dos pesados volumes, além de folders explicativos e cópias de contratos. Profissão extinta, até onde sei. Bem que cabia como personagem de O fim do sem fim, mas não lembro de ver a figura no filme.
O texto traz algumas informações que eu não tinha e que chegam a ser chocantes. Entregar o verbete de Brasília pro Niemeyer não me parece uma ideia sensata, muito menos a ideia de confiar o verbete sobre Ayrton Senna pra sua irmã escrever... insano. Também fiquei surpreso de saber que ainda são vendidos volumes impressos da Barsa, não mais de porta em porta, mas por meio do site BarsaShop, uma modernidade... A propósito, os 18 volumes estão sendo vendidos pela bagatela de R$2.695,00. É preço promocional, quase comprei, mas me contive a tempo...
Por fim, fiquei curioso de ler a dissertação do Pedro Terres, citada no texto. E curioso, também, de saber o nome do autor da matéria, omitido sem dó pela Folha. Ah, a Folha... Outrora tão importante, hoje... mas isso já é outro assunto.