Há exatos 300 anos, em 5 de junho de 1723, um bebê foi batizado na Igreja de São Brício (St Brisse ou Bryce), na cidade portuária de Kirkcaldy, situada a 10 milhas de Edimburgo, no lado norte do estuário do rio Forth.
Ninguém sabe dizer ao certo o dia em que ele nasceu. A julgar por seu aspecto frágil e enfermo e pelos costumes da época (a preocupação em evitar que as crianças falecessem sem receber o batismo e a salvação), é provável que ele tenha nascido no mesmo dia 5 de junho em que foi batizado.
Seu pai, também chamado Adam, faleceu em janeiro de 1723, cinco meses antes do nascimento do menino, que foi criado por sua mãe, Margaret Douglas, com quem manteve um convívio longo e marcado por afeição e ternura.
Segundo Dugald Stewart, o primeiro biógrafo de Smith, o carinho e a atenção da mãe pelo menino fizeram com que Margaret Douglas fosse censurada por tratá-lo com "uma indulgência sem limites". E completa: "mas isso não teve efeitos desfavoráveis em seu temperamento ou disposição". De fato, "ele desfrutou da rara satisfação de poder retribuir à mãe seu afeto, com todas as atenções que a gratidão filial poderia ditar, durante o longo período de sessenta anos."
Margaret Douglas |
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