Ontem foi dia de visita ao Pipiripau, a primeira pros meus filhos.
Raimundo Machado, o criador do presépio, começou a construí-lo quando tinha 12 anos, em 1906. De início era apenas um Menino Jesus numa manjedoura de papelão, forrada de cabelo de milho e musgo. Aos poucos, juntando materiais diversos recolhidos aqui e acolá e devidamente reciclados, construiu as 650 figuras de papel marchê, a maior parte delas animada, reunidas em 45 cenas que retratam a vida de Cristo em um cenário que tem muito de BH e das cidades coloniais mineiras.
A primeira peça com movimento data de 1912, a primeira cena iluminada veio em 1925 e, finalmente, em 1927, o presépio ganhou um motor elétrico. No mesmo ano, Drummond dedicou-lhe um poema. A primeira vez que visitei eu era bem menino e ele ainda ficava na casa de Raimundo, aonde fui com meus pais.
Em 1983, ele foi transferido para o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. Entre 2012 e 2017, passou por uma restauração minuciosa e delicada, trabalho executado por uma equipe da Universidade Federal de Minas Gerais com o apoio da Unimed-BH.
Raimundo Machado faleceu há 30 anos, em 27 de agosto de 1988, mas seu presépio está lá e impressiona a meninada que o visita, com seus movimentos, luzes e o som ruidoso do trovão ao final da exibição.
Um viva, então, pra Raimundo Machado!
Raimundo Machado, o criador do presépio, começou a construí-lo quando tinha 12 anos, em 1906. De início era apenas um Menino Jesus numa manjedoura de papelão, forrada de cabelo de milho e musgo. Aos poucos, juntando materiais diversos recolhidos aqui e acolá e devidamente reciclados, construiu as 650 figuras de papel marchê, a maior parte delas animada, reunidas em 45 cenas que retratam a vida de Cristo em um cenário que tem muito de BH e das cidades coloniais mineiras.
A primeira peça com movimento data de 1912, a primeira cena iluminada veio em 1925 e, finalmente, em 1927, o presépio ganhou um motor elétrico. No mesmo ano, Drummond dedicou-lhe um poema. A primeira vez que visitei eu era bem menino e ele ainda ficava na casa de Raimundo, aonde fui com meus pais.
Em 1983, ele foi transferido para o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. Entre 2012 e 2017, passou por uma restauração minuciosa e delicada, trabalho executado por uma equipe da Universidade Federal de Minas Gerais com o apoio da Unimed-BH.
Raimundo Machado faleceu há 30 anos, em 27 de agosto de 1988, mas seu presépio está lá e impressiona a meninada que o visita, com seus movimentos, luzes e o som ruidoso do trovão ao final da exibição.
Um viva, então, pra Raimundo Machado!